IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS (Fernando de Noronha, PE)
Semira Adler Vainsencher
semiraadler@gmail.com
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
Semira Adler Vainsencher
semiraadler@gmail.com
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
No dia 24 de junho de 1503, bem no princípio da colonização do Brasil, o português Fernan de Loronha, conhecido como Fernão de Noronha e membro da corte portuguesa, descobriu um arquipélago. Recebeu-o logo como uma doação da parte do rei D. Manuel.
Em decorrência da data do seu descobrimento, o arquipélago foi inicialmente chamado de São João. E o seu desenvolvimento e povoação ficaram a cargo da capitania de Pernambuco.
Em 1612, segundo um registro deixado pelo padre capuchinho Cláudio de Abbeville, lá residiam, além de um português, dezesseis a dezoito índios, de ambos os sexos, que haviam sido deportados pelos moradores de Pernambuco.
Após o povoamento da ilha de Fernando de Noronha, lá começou a ser construída uma igreja, em 1737, em louvor à Nossa Senhora dos Remédios. Em 1772, por sua vez, a capela-mor foi edificada, tendo sido as obras concluídas em 1774.
Construída em um terreno elevado, com a fachada voltada para uma enseada, a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, tanto em sua fachada quanto no interior, é bem simples. A despeito desse fato, durante o tempo em que a ilha comportou a antiga prisão estadual, o pequeno templo representou a igreja-matriz do presídio.
O templo foi restaurado em 1891, época em que o coronel Joaquim de Gusmão Coelho comandava o presídio de Fernando de Noronha. A construção ganhou novas restaurações nos anos de 1915 e 1919. Finalmente, em 1988, sob a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, a igreja foi revitalizada, tendo adquirido uma nova pintura e rede de iluminação.
Fonte consultada:
SILVA, Leonardo Dantas. Pernambuco preservado. Recife: Edição do Autor, 2002
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