FAROL DE OLINDA
Semira Adler Vainsencher
semiraadler@gmail.com
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
Semira Adler Vainsencher
semiraadler@gmail.com
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
Tendo sido inaugurado no dia 18 de novembro de 1872, o Farol de Olinda é o segundo mais antigo de Pernambuco. Nessa época, estando situado no Forte de São Francisco de Olinda, ele possuía uma torre de ferro forjado, media 12,5 metros de altura e sua luz era visível a 12 milhas náuticas de distância.
Desde o começo do século XIX, havia uma reivindicação para a construção de um segundo farol no Estado, levando-se em consideração que a Ponta de Olinda e o Cabo de Santo Agostinho - os pontos mais salientes da barra - necessitavam de uma sinalização.
Argumentava-se também que o Farol do Recife precisava ser reparado porque exibia apenas uma luz fixa, não garantia a iluminação suficiente para a segurança do porto, e que os novos faróis precisavam expor uma luz rítmica.
Entretanto, devido à argumentação corrente de que havia pouco tráfego marítimo naquela localidade, o Farol de Olinda não pôde ser construído anteriormente. Desse modo, apenas no ano de 1867, tal projeto arquitetônico conseguiu ser autorizado. Mesmo assim, ele receberia um aparelho de luz de 4ª ou 5ª ordem.
A despeito do fato de o Farol de Olinda se encontrar em ruínas, e constantemente ameaçado pelo avanço do mar, ele foi mantido no mesmo local até a metade do século XX. Contudo, na década de 1940, a Ponta de Olinda (no alto do Morro do Serapião) foi escolhida para abrigar o novo farol.
O atual Farol de Olinda foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1941. Ele possui uma torre de concreto armado, 42 metros de altura e é pintado com faixas horizontais brancas e pretas.
Com a finalidade de facilitar o acesso à lanterna, foi instalado no farol um pequeno elevador - o primeiro instalado em um farol no Brasil - com capacidade para transportar ao topo apenas uma pessoa por vez.
Fonte consultada:
SIQUEIRA, Ricardo. Luzes do novo mundo; história dos faróis brasileiros. Fotos Ricardo Siqueira, texto de Ney Dantas. Rio de Janeiro, 2002.
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