FORTE DE PAU AMARELO (Pau Amarelo, PE)
Semira Adler Vainsencher
semiraadler@gmail.com
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
Semira Adler Vainsencher
semiraadler@gmail.com
Pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
Foi, precisamente, por se tratar de um ótimo ancoradouro, que, na praia de Pau Amarelo, no litoral norte de Pernambuco, os holandeses desembarcaram no dia 14 de fevereiro de 1630, com 65 embarcações e um contingente de 7.280 homens, sob o comando do almirante Hendrick Corneliszoon Lonck.
Em 15 de setembro de 1703, uma Carta Régia ordenava a construção de um forte que servisse de defesa, já que o litoral se encontrava desprotegido para resistir a uma invasão inimiga.
O engenheiro Luís Francisco Pimentel ficou encarregado de desenhar a planta daquele forte. Em 1707, porém, a serviço da construção do monumento, o engenheiro morria afogado no rio Doce. O seu trabalho original, que foi pintado em aquarela, está presente no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa, Portugal.
Por isso, somente no ano de 1719, em uma região bonita e repleta de coqueiros da praia do Pau Amarelo, os portugueses começaram a edificação do Forte de Nossa Senhora dos Prazeres de Pau Amarelo. Vale ressaltar que os trabalhos só foram concluídos em 1738, apesar de haver duas muralhas e alguns alicerces que não puderam ser finalizados.
Em 1801, a fortaleza possuía 12 canhões de calibre 10 e 40. Dezesseis anos mais tarde, o monumento tinha uma artilharia composta por 3 peças de bronze, 24 peças de ferro, guarnição de 14 praças e um tenente no comando. Em 1808, depois que a planta do lugar chegou de Lisboa devidamente projetada e calculada, o Forte do Pau Amarelo passou por uma grande reconstrução.
A fortaleza é bastante ampla, sendo composta por duas guaritas em frente ao mar (para que os soldados controlassem a entrada dos invasores), casas de armas, nove banquetas, sete canhoneiras, uma rampa com 18 palmos de largura e 85 de comprimento, alojamento para a tropa, calabouço, paiol em forma de abóbada, casas para o comando e uma capela, cuja padroeira é Nossa Senhora dos Prazeres.
Vale salientar que o início da povoação de Pau Amarelo data da construção do Forte. O mesmo pode ser reafirmado em relação à Capela de Nossa Senhora do Ó, que fica situada nas proximidades da fortaleza e possui, em seu frontispício, a data de 1811.
Em 24 de maio de 1938, sob o número 84, o Forte de Pau Amarelo foi inscrito no livro das Belas Artes como Monumento Nacional.
Fontes consultadas:
Em 15 de setembro de 1703, uma Carta Régia ordenava a construção de um forte que servisse de defesa, já que o litoral se encontrava desprotegido para resistir a uma invasão inimiga.
O engenheiro Luís Francisco Pimentel ficou encarregado de desenhar a planta daquele forte. Em 1707, porém, a serviço da construção do monumento, o engenheiro morria afogado no rio Doce. O seu trabalho original, que foi pintado em aquarela, está presente no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa, Portugal.
Por isso, somente no ano de 1719, em uma região bonita e repleta de coqueiros da praia do Pau Amarelo, os portugueses começaram a edificação do Forte de Nossa Senhora dos Prazeres de Pau Amarelo. Vale ressaltar que os trabalhos só foram concluídos em 1738, apesar de haver duas muralhas e alguns alicerces que não puderam ser finalizados.
Em 1801, a fortaleza possuía 12 canhões de calibre 10 e 40. Dezesseis anos mais tarde, o monumento tinha uma artilharia composta por 3 peças de bronze, 24 peças de ferro, guarnição de 14 praças e um tenente no comando. Em 1808, depois que a planta do lugar chegou de Lisboa devidamente projetada e calculada, o Forte do Pau Amarelo passou por uma grande reconstrução.
A fortaleza é bastante ampla, sendo composta por duas guaritas em frente ao mar (para que os soldados controlassem a entrada dos invasores), casas de armas, nove banquetas, sete canhoneiras, uma rampa com 18 palmos de largura e 85 de comprimento, alojamento para a tropa, calabouço, paiol em forma de abóbada, casas para o comando e uma capela, cuja padroeira é Nossa Senhora dos Prazeres.
Vale salientar que o início da povoação de Pau Amarelo data da construção do Forte. O mesmo pode ser reafirmado em relação à Capela de Nossa Senhora do Ó, que fica situada nas proximidades da fortaleza e possui, em seu frontispício, a data de 1811.
Em 24 de maio de 1938, sob o número 84, o Forte de Pau Amarelo foi inscrito no livro das Belas Artes como Monumento Nacional.
Fontes consultadas:
BARBOSA, Antônio. Relíquias de Pernambuco – Guia aos monumentos históricos de Olinda e Recife. São Paulo: Editora Fundo Educativo Brasileiro, 1983.
SILVA, Leonardo Dantas. Pernambuco preservado: histórico dos bens tombados no Estado de Pernambuco. Recife: Edição do Autor, 2002.
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